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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Avante! Revolução...

Juntem-se de novo, escrevam outro Hino
Ficou sem sentido, perdeu o ritmo
Qual ritmo cantado, sem ser sentido?
Juntem-se de novo, para o recompôr
Não o honraram, e este ficou perdido

O poder popular deixou de ser do povo,
Divisão não faz uma só nação
Dizem que não mais pemitem fracção
E a história ensinou a manter em cada ninho o seu ovo

Era suposto ser eterno, mas esta caduco
Já não pode mais durar este hino quase absurdo
Que honra desfeita e orgulho ferido
O Hino de outrora não mais pode ser mantido

Que se mude a inspiração,
Ou não se pinte a realidade
Reunam-se os 2 e o reescrevam
Comecem por definir "liberdade"

Se não se pôde falar, quanto mais cantar?
E o Hino então deixou de importar
Já não é real, já não condiz com a verdade
Tantas lutas descritas, mas quem afinal são os "povos oprimidos"?
Onde estão as forças progressistas do mundo? " Ah! Vejo que construiram estradas novas!!! "

Oh Manuel, reúna lá seu amigo Rui
E escrevam-no denovo,
Nada de letra que expire e melodia que desafine
Desde o início era suposto ser intemporal
Perdeu a graça nem já tem moral

Avante! Revolução, comecem pelo Hino
Que já se foi da boca desta nação
Recuperem nosso orgulho, Avante Revolução!

\\...\\ :/

T!ka


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Como funcionar num país que não funciona


Eis o nome do manual que muito encarecidamente estou desesperada por encontrar.

Tem se tornado muito difícil para mim, viver sem ao menos passar os olhos por este manual, nem que este seja um mini fascículo ou algo que se encaixe nessa minha necessidade.

Em tal manual, espero encontrar tópicos do tipo:

- Como funcionar com empresas públicas que não funcionam num país que não funciona.

- Como funcionar com empresas privadas que não funcionam num país que não funcionam.

- Como funcionam os órgãos do estado num país que não funciona.

- Educação, saúde e saneamento básico.  O que são e como obter num país que não funciona.

- Boa governação. Significado do termo num país que não funciona.

E outros tantos tópicos que se aplicassem, com subtopicos respectivamente associados, mais ou menos assim:

- Como funcionar com uma empresa de telecomunicações que não funciona num país que não funciona.

- Como funcionar com processos, num tribunal que não funciona/ serve para processar, por exemplo, tal empresa de telecomunicações.

- Como superar a falta de qualidade de jornalismo, transmissão e manipulação de informação num país que não funciona.

- Como se desenvolve a economia num país que não funciona.

- Distribuição de energia e água.  O que significa num país que não funciona.

- Como funcionar sem estar associado a fulano num país que não funciona.

- Como são encontradas e distribuídas as divisas nas instituições bancárias num país que não funciona.

- Importação "restrita" e falta de produção nacional existem num país que não funciona. Como funciona o comércio, ou mesmo, como se come.

(E os meus favoritos)

- Diferença entre crença e religião num país que não funciona
                                                   
- Definição de retornos, encontrados nas estradas de um país que não funciona.


Um país que não funciona certamente chama ditadura  de  "República Democrática" , mas ainda assim preciso de um manual que me explique se mesmo não funcionando, este país funciona em sistema de pirâmide, coligação, associação ou árvore genealógica e afins.

Vejo a necessidade de perceber como funciona o "adágio" 'Cada um come onde trabalha' sem prejudicar patrões, empresas e sociedade em geral num país que não funciona.

São tantas questões que queria esclarecidas que nem cabem neste texto, necessitando de tal manual... mas se calhar só preciso de uma singela resposta para a questão "Como viver num país que não funciona?"

Nota: verdade que todos o "menores" num país assim ficam ao sol à espera que um país que funcione olhe por eles, mas à estes eu recomendo outro manual - "Faça você mesmo a lida da sua casa"

//Muito humildemente desliga aqui uma desligada que só precisa de um "knowhow"// :\

sábado, 16 de agosto de 2014

O Opossum



E lá p'ra dois mil e 14 volta um tal de DESliguei!! ao activo... Mas não é sobre isso que vou despejar aqui hoje.

Como descrito no título, vou falar sobre o Gambá, um mamífero marsupial que "dizem" ser das Américas.
Não que isso seja um blog educativo,  portanto não se pode esperar aqui um texto digno de ser comparado à uma reportagem do NatGeo ou coisa parecida.

O Gambá, "dito" natural das Américas, é conhecido pelo liquido fétido que produz através das glândulas axilares. E é aí que começa a minha dúvida, porque ou a distribuição geográfica do tal bicho está mal registada ou houve movimento de imigração/emigração (segundo as lacunas nas minhas pesquisas a verdadeira origem é incógnita), pois estes são o que não falta nas ruas de Luanda.

É tanto Opossum junto que quase parece praga. Aparentemente o Opossum nacional já descobriu que tal cheiro é uma de suas técnicas de defesa, infelizmente ainda não aprendeu a aplicar a técnica, aplicando-a mal, não diferenciando presa de predador, aplicando-a também àqueles que somente partilham do seu habitat.

O Opossum nacional diferente do das Américas não tem a "cultura" de se fingir de morto, contudo desenvolveu outra cultura, a de se fazer de desentendido... Porque é quase que impossível não se perceber o próprio cheiro.

Segundo o Wikipédia, o Gambá é facilmente confundido com o Cangambá (Difícil acreditar, mas está mesmo no Wikipédia), mas isso também é outra estória.

Concluindo, eis que se trata de um ser de tanta importância que Sandy e Junior, quando mais novos, prestaram homenagem numa canção com um trecho que dizia assim:

" Quando chega o Gambá acaba a festa
 Ele é bom, só o cheiro é que não presta"

Realmente, muito poético.


// Já não faço isso há algum tempo, espero não ter perdido o jeito.  Mas também quem perde tempo a ler isso?!// :\



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

11 de Novembro... Viva!!



      Somos independentes
      Um país livre e valente
      Viva o 11 de Novembro
      Independência, até ao dia presente!

Era bom!
Ganhamos independência, desfizemo-nos do colono, esquecemo-nos de libertar nossas mentes também, essas que permaneceram fiéis e debaixo da ignorância, permitindo-nos destruir logo a seguir postes de luz, placas de identificação de ruas, sinais de trânsito e o resto do patrimônio público, acreditando que destruiriamos com isso a lembrança do colonialismo, esquecemo-nos que este seria então agora nosso patrimônio, quebrando aqui e ali, mas conscientes ou não que nunca fariamos igual ou melhor, esquecemo-nos de usurfruir... E no meio de tudo, viva o povo, que deitou abaixo o que podia , e pouco há que se aproveite. (1975-1989)

Somos uns país independente e ainda assim dependente de empresas distribuidoras de electricidade e água que nos dão o que "achamos" que temos direito, quando bem lhes apetece. Somos independentes, dependendo de uma cunha para um bom ou mesmo um emprego regular. Somos independentes, dependendo de um sistema de saúde pública mísero, que deste só se livra e é independente quem pode pagar, pagando caro para morrer numa clínica privada. Somos independentes, dependendo de uma economia, que todos os dias nos faz pensar no dia de amanhã. Somos independentes, dependendo de um sistema de educação, que dizem este ser já melhorado. Somos (in)dependentes ... E independentemente disso, recuso-me a continuar, não quero chegar na democracia, na liberdade de expressão, na síndrome de Willie Lynch e  no resto da nossa independência.  

Somos independentes, claro que somos, só não descobrimos ainda em quê! Deixa lá que em 61 foi pior, no entanto, Viva o 11 de Novembro.


//Verdade mesmo, apoderaram-se das minhas teclas, a sério, isto não foi escrito por mim//:\

T!ka

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Netsurfers - Geração Intantáneamente Culta

Hoje acordei burra, portanto resolvi escrever sobre "gente" inteligente. Não, não esperem ler sobre Einstein, Da Vinci, muito menos sobre Newton. Vou escrever sobre gente que superou as ciências e a alquimia, entra em qualquer assunto e fala com maestria, que possui instrumentos mais eficazes que varinhas de condão. Não são bruxos, nem génios, tornam-se cultos e informados instantáneamente.
Hoje vou escrever sobre uma geração cheia de "conhecimento", a geração de Netsurfers.

Sem me vangloriar, feliz e ao mesmo tempo infelizmente, faço parte desta geração, a geração que tudo sabe, tudo conhece, porque tudo procura, pesquisa e encontra, enfim, tudo Googla.
Não somos uma geração apaixonada por leitura, portanto dispensamos mestres mudos, tudo sabemos porque temos sempre a mão instrumentos que nos tornam cultos imediatamente (Refiro-me à Netbooks, Laptops, Handsets, Tablets, etc*), quando ligados a Internet, claro.

Graças a ferramentas como o Google, Wikipédia, Yahoo!Search e outros sites de pesquisa, temos conhecimento sobre muita coisa (excepto os casos em que sabemos muito à proposito de algo por uma semana, devido a horas de pesquisa intensa, e passado um mês não nos lembramos mais da conversa).

Nós os Netsurfers, apesar de sabermos quase tudo, não somos necessáriamente geeks, somos uma geração sociável - conhecemos e fazemos parte de várias redes sociais. Somos uma geração interactiva - temos webcam e compramos online. Somos uma geração com cultura - fazemos downloads, temos Youtube, Metacafe e tal. Somos uma geração poliglota - temos dicionários eficazes. Sabemos quem são os d'hoje e quem foram os d'ontem - dispensamos a História e a Antropologia. Conhecemos todos os lugares e sabemos lá chegar - temos Google Maps e todas as direcções.

Dizem-nos sem essência**? Mas quem precisa de essência quando se tem tecnologia?!
Com todo o prazer, apresentamo-nos, não somos seres cybernéticos, somos gente, somos os Netsurfers.  


(*) P'ra quem ainda não tinha percebido, felizmente o DESliguei!!! também é p'rós lerdos!!
(**) L, um recadinho do DESliguei!!! com carinho.

//Vão me desculpar, mas hoje estou mesmo desligada, perdi-me a meio do percurso, a ideia era criticar, acho eu!!// :\

T!ka