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domingo, 30 de outubro de 2011

Reflexões Atiradas P'ró Lixo VII

"Em miúda sempre temi crescer, porque sempre pensava assim:
«Quem cresce, envelhece. Quem envelhece morre.»
Hoje temo crescer, porém conformada penso:
«Crescer é relativo. Envelhecer é estado de espírito. Morrer é inevitável»"

T!ka


"Você que fazer alguém desistir de algo que esta pessoa queira muito, mas que nada tenha haver com ela? Motive-a a seguir em frente, que cedo ou tarde, ela aprenderá e desistirá por sí mesma. Isto resulta na perfeição!"

T!ka


"Os pais deviam ser mais sinceros com os filhos, ao falarem com relação ao Pai Natal, à Fada do Dentes e ao Coelhinho da Páscoa. Por exemplo no caso do Pai Natal, a falta de abertura por parte dos pais, faz com qua as crianças confundam o Bom Velhinho com o Sport Billy"

T!ka  (//Isto nunca deveria ter saído do lixo//:\)


"Procuram pela essência da nossa geração? Melhor esquecer, vendê-mo-la a geração passada, para das mãos dela comprar-mos tecnologia."

Miss Lacrymosa (a.k.a Leilinha)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ela... A Vida!!



A Vida acontece num pingo, numa sílaba
Numa conversa desesperada
Do múrmurio à explosão maldita
Acontece num impulso, ao respirar
Numa gargalhada, num acordar

Acontece de mil maneiras
Na forma do dia, na hora da forma
Com e sem brincadeiras

A Vida acontece num grito sofrido
No aperto sentido, no choro profundo
Num coro, num mundo

Esta, a Vida...
Que acontece, que vive, vivida

A Vida, a Vida
A mesma contada e cantada
Na estrofe da letra, partida e repartida
Por Mim, por Vós, direi - por Nós

A Vida, que acontece hoje
Num tempo atroz
Aconteceu ontem, e quem sabe depois...
Bonita, com Vida
Mentida, seguida, sofrida

Acontece num sorriso
Num olhar, no despertar d'outra Vida
Da nascença feliz a infância falída
Num livro, num tilintar...
No balançar do barco levado neste mar... a Vida!


//Daqui a dias ainda penso que posso escrever uma Bossa// :\

T!ka

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Há Vida... Nas Redes Sociais!!!

Febre, febre, febre... Só pode ser isto que se tem passado - não vou dizer, recentemente, porque isto já vem a acontecer a algum tempo. Mas só posso pensar que isto seja uma febre trazida por outras febres, as redes sociais.

Realmente, há vida nas redes sociais, tanta vida que mal abro o Facebook (Um grande consultório) consigo saber da vida de metade da minha lista de contactos. E o Twitter, Orkut e amigos também não ficam atrás. Não posso agradecer as redes socias pela fofoca fornecida à borla, agradeço antes aos seus usuários que fornecem informação mais que necessária, aposentando muito jornalista metido a detective, e até os próprios detectives em sí.

Mas a questão aprofunda-se no seguinte, porque cargas d'água vou eu (e o mundo) querer saber que você acordou as 9h, que está a mesa, vai comer uma omeleta feita por sí e está atrasado(a) para sei lá aonde? Ou então, que hoje está muito cansado(a), só lhe apetece dormir (a próposito, não me parece que seja verdade, porque você ainda tem tempo de postar isso)  e ainda assim tem ou não um convite para sair e está indeciso(a) (e ainda pergunta se as pessoas acham que deva ir) ? Ou melhor ainda, que você quer sair à procura de uma esquina onde vendam gelados de múcua, porque está com uma ressaca maluca, sente a cabeça pesada, e é isso que lhe apetece, porque a noite anterior se transformou num dia pesado, e ainda pergunta quem lhe pode indicar um lugar (Sinceramente, eu acho que um hangover de verdade, o(a) impederia de abrir os olhos e ir postar isso)?

Que mania absurda é esta, de postar toda, ou melhor, grande parte de sua vida nas redes sóciais? Ninguém quer saber se você agora vai sair, comer ou dormir! Ou então, já que já se habituou, não se esqueça de postar também suas visitas a casa de banho, com direito a relato e tudo bem detalhado e já agora relate também quando for p'ra cama com alguém, sem esquecer de postar o número de orgasmos.

E isso ainda não é nada perto das frases como "Bem me tinham dito, os homens são todos iguais" rematando com um "Novamente Solteira", ou a versão masculina "Antes só que mal acompanhado, solteirissímo da Silva". Mas quem é o ser vivente sem vida, que você pensa que parou de viver a espera de ler isso um dia? Sinceramente, acho que tem havido uma pequena confusão por parte das pessoas, as redes sóciais como o Facebook não são consultores amorosos, não fazem o papel da melhor amiga ou da vizinha Joaquina (Aquela a quem se corre a pedir conselhos) e não, não são transmissores de recados. A menos que sejam e ninguém me tenha dito nada.
Quer que certa pessoa saiba que você não gostou de algo que lhe foi dito ou feito? Se você se lembrar do velho e bom SMS, use-o, o resto do mundo não precisa de saber do vosso problema. Quer desabafar o mal que alguém lhe fez, chame o Fulano, o Cicrano e o Beltrano e desabafe, que mais ninguém deve saber. Agora, se quizer gritar aos 4 ventos que você está Solteiro(a), vá a Dstv e peça para adicionar uma propaganda na Globo, tipo "Fulano(a) de Tal, agora, Solteiro(a)", ou continue mesmo no Facebook, no Twitter e no resto.

Já faz tempo que tenho lidado com isso, e há algum tempo que tenho me segurado para não postar sobre isso no blog, lembrando que já fiz muito comentário desagrádavel a custa disso.

Portanto só para finalizar, essa cena é toda muito bonita e tal, mas vamos fingir que temos cenas mais importantes a fazer, e que quase não nos sobra tempo para tanta parvoíce!!


//Eheheheheh, agora  como se nada fosse vou fazer uma auto análise, porque o que bate mesmo é criticar os outros sem mostrar uma atitude diferente// :\

T!ka

domingo, 2 de outubro de 2011

As Minhas Aventuras - À Caça Do Avescruz De Bira-Bira

Bira-Bira - aquela plánicie desértica, com seu cenário de cortar a respiração, tão belo, sem nada para ver - é muito conhecida pelos seus famosos avescruzes de penas fúcsias (Até ontem podia jurar que eram magenta, se não tivesse visto um de tão perto).

Certo dia, eu e Jalampo decidimos aventurar-mo-nos por Bira-Bira à caça de seus avescruzes, pegamos na Garpocha - uma espécie de tractor muito engenhoso, meio de transporte muito comum aqui no RQOP - do tio Pan (diminutivo de um nome "enormemente" grande), e rumamos até lá na esperança de apanhar-mos algum para criação (do Jalampo!!). Mal sabíamos nós do grau de dificuldade daquela actividade. Os avescruzes eram rápidos como raios, eu logo disse para o Jalampo: " - A única maneira de apanhar-mos estes sacanas cor-de-rosa é acelerando descontroladamente e com a rapidez da Garpocha e a tua agilidade, levamos um para casa com certeza". E foi o que fiz, acelerei que nem um louco, Jalampo descontrolou-se a língua não lhe cabia na boca, já batia no pneu traseiro com a força do vento, e os olhos esbugalhavam-se ainda mais, tentei olhar pela janela e mal acreditei que no via, alias não via, a paisagem passava por mim em riscos, nem se chegava a formar imagem nenhuma, Jalampo quase me arrancou o pé do acelerador quando olhou para o conta quilómetros, íamos nós à 25km/h, isso mesmo, inacreditávelmente 25Km/h. Acho que aquela Garpocha nunca tinha andado tão rápido, quase que voávamos, chegávamos até a ser mais rápidos que os próprios avescruzes, e isso me deu uma excelente ideia. já tínhamos alcançado a velocidade mais que desejada, faltava agora usar a agilidade de Jalampo ( e contar com a inércia), pedi que ele atasse suas patas traseiras com a extremidade de uma corda, peguei na outra extremidade e atei-a ao volante, na primeira oportunidade que tive lancei Jalampo contra um avescruz e gritei para que o agarrasse firmemente, e esperei pela oportunidade certa para travar o Garpocha, fazendo com que o avescruz desmaiasse com o embate, estava tão empenhado a pôr em prática o meu plano que mal me apercebi do precipício mesmo diante de mim, travei com todas as patas a uma distancia de 15km do precipício, felizmente a tempo de controlar a situação, e já me esquecendo de Jalampo, quando sinto o embate dele e do avescruz sobre o Garpocha. Já me preparava para comemorar duplamente, afinal sempre tínhamos apanhado o gajo, saltei do Garpocha para ir ter com o Jalampo, e percebi que afinal teríamos mas é de fazer um velório em Bira-Bira para o raio do animal , porque os maus cálculos do Jalampo fizeram com que o pobre do avescruz caísse mesmo em cima do seu chifre da bochecha...


Activamente vivido,

O Pomco-Porbo

As Minhas Aventuras - O Jalampo

Iniciando uma série sobre minhas inumeras aventuras, não podia começar de outra forma senão apresentando um ser muito presente e activamente participativo nestas aventuras, meu companheiro: Jalampo.

Jalampo, este mítico personagem do Raio Que O Parta, meu fiel e indespensável amigo – Errr, eu e o Jalampo somos como a porca e o parafuso (Sem duplo sentido, somos machos!!), a chávina e o pires, a linha e a agulha (Que foi? Foram as únicas comparações de que me lembrei!). Somos inseparáveis. Mal me recordo do dia em que o conheci, lembro-me vagamente que foi na Floresta dos Alguidares (Porque ele farta-se de me recordar que foi lá), no meio daquelas cascatas de água colorida, havia uma reunião de seres, comemoravamos a “Irmãvera”, e dentre tanto ser destacava-se Jalampo, na sua forma curta e arredondada, olhos esbugalhados, aquele tom de amarelo, ora queimado ora pálido, e as duas coisas que mais o caracterizam: o chifre na bochecha direita (Que ele até hoje tenta me fazer crer que é um dente) e aquele trazeiro brilhante e aceso (Que acredito piamente ser a razão de seu nome, penso ser uma adaptação de Pirilampo). Muito enfadonho, contava estórias dramática, que faziam o pessoal partir o côco a rir, sobre as mortes trágicas de familiares seus muito próximos. Não sei como nos tornamos amigos, mas sei que depois disso nunca mais nos separamos, a menos que o almoço lá em casa seja sopa de Pêra cabeluda e na hora de dormir, felizmente (Ele além de ressonar, exala odores estranhos quando dorme)! Fora isso, nunca nos separamos.

O Jalampo, O Glitter da minha varinha mágica (repito, maxissimos!!!), sabe-me todos os segredos, apesar de não perceber 98,73% das vezes o que é um segredo, e perguntar-me vezes sem conta para que serve um. Sempre que me quer contar um segredo seu, pergunta-me se me pode contar “uma verdade de verdade”. Sim, ele é assim um bocado estúpido, coisa pela qual tenho que o perdoar todos os dias, afinal o erro foi meu, de o ter adoptado como animal de esti... digo, amigo.

Bem, e agora que já o apresentei, posso começar então a contar as nossas interminavéis e “muito crediveis” aventuras.


Deste ser, que até tem qualquer coisa p’ra dizer,

O Pomco-Porbo