Pages

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

O Amor



O amor é uma energia abstracta, que não tem rosto, muito menos matéria.
o Amor existe no seu estado puro de forma incondicional.
o aMor puro existe para partilhar e não para dar ou esperar receber.
o amOr não é sentimento de posse, nem controlo.
o amoR é liberdade para que possa haver partilha.


Desta energia abstracta se proporciona felicidade sem conta nem medida. Na sua forma mais pura se manifesta pela GRATIDÃO, ACEITAÇÃO e pela manifestação mesma energia.

Ao contrário do que é impingido pela sociedade, a forma de amar e relacionar com este sentimento, este sentimento NÃO É UMA PRISÃO, DEPENDÊNCIA e muito menos EXTERNO . O Amor é uma energia que pertence a cada um e não se dá, partilha-se. Existe muito o conceito de que amar é preciso sentir falta ou depender de. Para amar realmente não pode estar dependente de alguma forma do que for e de quem for. É necessário primeiro descobrir o AMOR PRÓPRIO antes de poder partilhar amor, porque senão não amará mas sim irá confundir a dependência com amor.

O amor é uma energia interna, abstracta, porque não tem forma, feitio, nem matéria, o amor simplesmente É. Tal como ela é, nos relacionamentos, quando se ama alguém, partilha-se esta energia com a pessoa amada, NÃO SE DÁ esta energia, PARTILHA-SE. Assim, se o relacionamento terminar, é esta partilha que termina, mas o amor está sempre com cada UM.

A forma contraída e possessiva que actualmente a sociedade implanta o amor, é muito baseada no MEDO, o que torna a relação insegura. Esta insegurança também está muito relacionada com a auto-estima, porque muitas delas não se acham o suficiente para o que for. Frequentemente neste tipo de relacionamento existe sempre um parceiro que anda atrás do outro, o amor não é assim, no amor ninguém precisa andar atrás, e por existir partilha, o individual não deixa de existir, mas existe uma trilha que é comum e partilhada, essa trilha é o AMOR INCONDICIONAL.

Muita gente procura a ALMA GÉMEA, e muitas vezes o relacionamento com sua alma gémea não é FÁCIL. O que muitos não sabem é que o encontrar alma gémea não significa que tenha que ficar com esta pessoa, mas muitas vezes estas aparecem simplesmente para aprenderemos algo relacionado sobre si mesmo. Muitas vezes a relação com alma gémeas é tão atribulada, que, ao INVÉS de AMOR e HARMONIA, se vive em constante SOBRESSALTO. Ora como a pessoa acredita que é sua alma gémea, não larga o pote.

Todo aquele que sente necessidade de dominar o seu parceiro, é inseguro não só sobre o outro mas também sobre si mesmo.

O amor no relacionamento não é tomada de posse, muitos são aqueles que assim o consideram. Também existem aqueles que tentam isolar o parceiro do mundo, amigos, família, tudo isso são formas de CONTROLO e de PODER, e não é AMOR. Normalmente quem vive essa situação vive porque tem MEDO da mudança, ou acredita que não encontrará MELHOR ou mesmo tem pouco AMOR PRÓPRIO para sentir que merece ser BEM TRATADO e que o está a viver NÃO É AMOR. É estratégia de muitos homens por exemplo tentar prender usando meios financeiros e daí convence a mulher que não deve trabalhar, ou a faz sempre acreditar que não consegue fazer NADA e NÃO SERVE PARA NADA.

A FALTA de amor na nossa sociedade é tão grande que quando se fala em LIBERDADE a primeira coisa que vem à cabeça é ASSASSINATO. Praticamente ninguém na sociedade actual quando se refere a LIBERDADE pensa em AMOR.

A TV alimenta a noção de que AMOR é a relação entre duas pessoas, o romance, as mágoas e sofrimento, mas o AMOR é muito mais do que isso, nem mesmo as religiões pregam o AMOR, a maioria imputa o MEDO, CULPA para manter fieis sob seu controlo. Actualmente muitos padres têm mudado a sua abordagem em relação a mensagem que querem passar para os fieis e isso tem gerado controvérsia no seio dos mais altos cargos religioso, isso é o DESPERTAR.

AMAR a si próprio é dos primeiros passos que se pode dar, ninguém pode AMAR DEUS (o que for que acredite) se não AMA SUA CRIAÇÃO.

Erradamente é nos ensinado que não devemos AMAR A NÓS MESMOS, e nos é incutido um sentido de culpa em relação a isso, nos obrigado a nos sentir sempre inferior. Ao contrário do que se diz aquele que se AMA realmente não se sente superior ou inferior, mas tem maior capacidade de PARTILHAR esta energia.

AMOR É INCONDICIONAL

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"A Wedding Is Not Marriage"

É , é, e quem o disse, disse-o muito bem. Já que esta febre de "Festa d'aparências" não faz parte só da realidade da Banda, mas do resto do mundo. Não sei se o problema está na festa de casamento, mas parece que tem durado mais a vivência conjugal sem cerimónias - e põe cerimónias nisso - do que o casamento propriamento dito,  o tal que vem depois daquela festa espectacular e abastada que tem direito a dia seguinte e tudo...

Mais uma vez concordando que o que faz um casamento não é a festa (traducção alternativa para o título deste post), devo dizer que gostaria muito de perceber o que é que se está a passar com a sociedade actual, pois já me perdi e já não tenho percebido mais nada. Que casamentos são esses, onde se gastam milhões p'rá uma festa, mas que duram apenas 15 quiça 60 dias? Talvez sem eu ter percebido, as coisas  começaram-se a inverter e, ao que parece o conceito mudou, talvez nos dias de hoje, o que faz o casamento é exactamente a festa, o resto é extra, se durar, que bom, ainda bem que assim é, se não durar, não é nada de anormal, já era de se esperar!!!

O que é que se passa com a instituição do casamento na sociedade actual? Será que hoje entrar p'rá uma Igreja ou p'rá um Cartório e consumar uma união conjugal, enlace matrimónial ou qualquer outro nome bonito que isso costumava ter, é uma espécie de prova de resistência? Ou talvez uma fase de esperimentação do tipo "Casamo-nos e vamos ver no que isso vai dar"? Sinceramente não dá p'rá perceber... Se é falta de preparação p'rá quê se precipitar?! E nem adianta virem com desculpas e dizerem que não sabiam que seria assim, porque não é em 15 dias de convivência que se conhece uma pessoa. E se a desculpa é dizer que pensou que seria diferente, porque pensou que o(a) parceiro(a) fosse mudar, isso é e não passa mesmo de uma desculpa, porque se o vaso não foi moldado antes, não será depois do casamento que se vai endireitar. Talvez estejamos perante uma epidemia, a "Febre das festas de casamento", esta febre que tem atingido tanta gente, cujos síntomas são o dispêndio desnecessário de um balúrdio de dinheiro e a satisfacção de ver os outros comentarem o quão grandiosa e bonita foi a festa de casamento, que superou a do fulano,  e cujas consequências são uma separação logo a seguir a dita festa e uma sociedade totalmente desiquilibrada e sem futuros alicerces.

Sinceramente, nem sei como concluir este post, já que acabei de me lembrar que, da mesma forma que tem acontecido com os "recentes" casamentos por aparência, os divorcios também estão super na moda, e como disse Stromae em Alors On Danse,  Qui dit Amour dit les gosses, Dit toujours et dit divorce... Mas isso também já é outro assunto!


//Também não é nada díficil de perceber, tanto caso p'rá nada, simplesmente, aproveitando que e vida é curta, temos que viver rápido, p'rá dar tempo de viver tudo, eheheh// :\

T!ka

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Do Conservantismo Ao Machismo

Em varias discussões nas quais determinei minha posição em relação a certos assuntos, fui, por íncrivel que pareça, chamada de machista, e isto soou mesmo estranho, porque sempre defendi minha posição como conservadora, de certa forma, não percebi o que uma coisa tinha haver com outra, mas deu p'rá notar que havia uma dificuldade em destingui-los.
Não sei porquê, mas tenho me deparado muito com o facto de haver uma certa confusão entre o que é conservantismo/conservadorismo e o que é machismo. Uma boa parte das pessoas ainda tem dificuldade em distiguir um do outro, chegando mesmo a aceitar que talvez sejam a mesma coisa. Mas não são. Machismo e conservantismo são coisas totalmente distintas.


A maior confusão entre estes dois surge, por exemplo, quando se fala do facto de não parecer bem que uma mulher traia o seu marido, mas que no caso de um homem trair a sua mulher é bem mais aceitável. Ambos, machismo e conservantismo concordam com isso, e é nesta concordância que se confunde um e outro, porque apesar da concordância estes têm razões diferentes. O conservantismo pode não aceitar o facto de uma mulher trair o marido, por exemplo, porque é baseado no tradicionalismo e valores sociais, em outras palavras, o conservantismo não vai de acordo a mudanças feitas numa sociedade, em seus hábitos, valores, crenças, tradições, usos e costumes. Ao passo que o machismo não o aceita - usando o mesmo exemplo-,não porque não vai de acordo aos valores da sociedade, mas por mero ego masculino, por achar que o homem está acima da mulher, já que se trata de um pressuposto de uma masculinidade excessiva, que se põe acima da feminidade, e pode aceitavelmente ser comparado à sexismo e chauvisnismo masculino, e muitas das vezes, ser associado a homofobia também.
Agora depois de uma muito breve explicação de ambos, já dá p'rá aceitar melhor que do conservantismo ao machismo ainda se andam boas milhas.
 
 
//Podia ter sido um bom tema p'rá argumentar sobre, se eu não tivesse pensado em edita-lo e deixado que se transforma-se neste lixo// :\
 
T!ka