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segunda-feira, 26 de abril de 2010

10 Passos Para Ser Popular Na Banda

1º. Informe-se sobre as músicas e danças da actualidade (que estão a bater).
2º. Aprenda essas danças em tempo record.
3º. Esteja por dentro, vista-se conforme a moda do tempo.
4º. Beba, mas beba bastante, álcool.
5º. Faça escândalos, grite e humilhe, seja baixo mas no entanto seja simpático também.
6º. Não seja moderado, exiba-se bastante e seja egocêntrico.
7º. Fale muito de você, do que você tem e também do que não tem.
8º. Modéstia e humildade são coisas de gente sem popularidade, evite-as.
9º. Vida nocturna está sempre IN, invista nela.
10º. Faça de tudo para aparecer, isso é essencial.


\\ Basicamente a maior parte dos passos diz praticamente a mesma coisa, mas tinham de ser 10 passos\\ :/

T!ka

sábado, 24 de abril de 2010

Porque Somos Felizes Quando Quebramos Regras...

Eu sei que mais uma vez isso vai parecer estranho, mas eu acredito que somos felizes quando fugimos da regra, vou escrever uma das muitas explicações que tenho para pensar desse modo.
Como seres inteligentes, e não instintivos, nós temos vontade própria, e satisfazer nossas vontades dá-nos uma certa satisfação (Sem querer ser tautológica, mas já sendo), portanto felicidade.
O problema é que muitas das vezes a satisfação de uma vontade nossa pode não ir de acordo as regras, e tendo que escolher entre a regra e a vontade, e acabando por escolher satisfazer a vontade, não seguimos a regra e sentimos a tal alegriazinha, salvo felicidade pela vontade satisfeita. Ou seja, somos felizes quando quebramos regras...

Pode acontecer que ao quebrar certas regras, possa haver um certo peso de consciência, mas como o próprio Apóstolo Paulo no livro de Romanos disse que o pecado só existe por causa da Lei (ou por haver Lei), ou como está escrito "Pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3:20) e da mesma forma diz "Tudo que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz (Rm 3:18), assim também o agir fora da regra, só existe porque existem regras e para quem está debaixo dessas regras.
Não quero com isso dizer que as regras foram feitas p'rá serem quebradas, muito menos que não deveriam haver regras , pelo contrário, dá para imaginar o caos que pode ser, porque tudo na vida precisa ser regrado. Simplesmente, quero salientar esse estado de satisfação/felicidade que se sente ao quebrar as regras, apesar de isso nem sempre ser benéfico.


\\ ... Um dia eu ganho juízo...!!\\ :/

T!ka

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bom dia!


O mordomo entra no quarto, acorda o senhor e diz-lhe:
-Senhor, Senhor...
-O que foi?
-Está na hora de tomar os remedios para adormecer!

O Medo da Morte


Começo minha pobre ideia com o pensamento triste e confuso de que a morte não é senão o abandono da vida, assim sendo, porquê teme-la??

Não percebo qual o medo de deixar de viver, se muitas vezes nem se sabe viver, muito menos porque se vive...

Que medo é esse, se não se sabe p'rá onde se vai depois da morte? (Eu acredito em Céu e Inferno)...

Talvez seja um medo causado por não se saber o que nos espera depois da morte, sendo assim o medo da morte é mais um medo do inesperado, do desconhecido, do por vir, e não própriamente da morte... Ou será mesmo um medo de se deixar a vida???

No entanto, qual é o maior medo, o de morrer ou o de como morrer??
Incrível como toda gente tem patente que vai morrer um dia, mas mesmo assim teme a morte...
Incrível que até o suicida, em alguns casos, no ultimo momento arrepende-se de tentar deixar a vida...

Tem gente que prefere morrer a viver sem liberdade, esses são dos poucos que temem mais a vida do que a morte... Se calhar acreditam que alcançarão uma "morte livre".

As vezes perde-se tanto tempo com medo de morrer que nos esquecemos de viver...
Viver não é só respirar... Viver é um conjunto, viver é acordar a cada dia, viver é sentir, rir, chorar, comunicar... Viver é viver. E morrer o que será? Está concordado que morrer é o oposto de viver, mas como ainda não experimentei a morte não a posso descrever...

Particularmente, o medo da morte não faz parte das minhas fobias, não tenho medo de morrer, nunca temi o desconhecido, tenho medo é de não saber viver, de deixar a vida sem sentir que vivi!!!


//... A sério, não 'tou com ideias suicidas!! Simplesmente não sou mortofóbica!// :\

T!ka

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quando um burro fala, o outro... Hey, burros não falam!!!


Pois é, cá estou novamente com mais uma das minhas tristes ideias. E desta vez com um título muito dentro do contexto, já que vou escrever sobre a dificuldade de comunicação que tenho experimentado ultimamente.

Muitas das vezes porque toda gente quer ter a razão para si, outras vezes porque ninguém se quer esquecer do que tem a dizer, a verdade é que tem se tornado cada vez mais complicado comunicar verbalmente.
O problema, é que tem sido difícil cronometrar o tempo de cada pessoa falar durante uma conversa, fazendo com que falem todas ao mesmo tempo.
Estamos a viver tão rápido, que tem custado muito deixar o outro terminar de expressar sua ideia antes que eu comece a minha.

E nem adianta mais  usar o velho ditado do burro (Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas), porque o pessoal despertou, e mal se começa a citar, o "inteligente" de plantão  logo responde: - Dahh!!
 Burros não falam!!!

Pois! Mas quem dera que falassem, assim dariam crédito ao ditado, o que já facilitaria muito na comunicação.
Se continuar como está, mais dias menos dias, para nos entendermos   vamos ter de comunicar na base da SMS ou dos programas de chat como o Messenger e eBuddy, e já dá para imaginar o cenário: 3 pessoas sentadas numa sala enviando-se SMSs entre elas para manter uma conversa... Marvelous!!!


//Já me imagino a usar a fala apenas para saudações, recados, elogios, avisos e outras pequenas coisas do tipo... Conversar mesmo, só por chat!! Uma briga por chat deve ser bem emocionante!!!// :\ 

T!ka

domingo, 18 de abril de 2010

Autoridade Femenina


Peço desde já a devida atenção a interpretação deste texto, não sou machista, pelo contrário sou demasiado feminista, mas até por uma questão de obediência ao que diz a Bíblia, concordo com o facto de que não se deve dar autoridade as mulheres, e vou explicar porquê.

Olhando para a sociedade em geral hoje, é normal ver mulheres assumirem cargos de autoridade. Mas será que isto é correcto?

Se for me guiar segundo a Bíblia, a resposta será não. Na igreja primitiva não era permitido a mulher, exercer cargos de autoridade, porque mulheres não deviam exercer autoridade sobre os homens, isso é bem claro no Novo Testamento (Com excepção de Priscila, que foi a única cooperadora de Paulo, citada em Rm 16). Devido a sua forma acolhedora e a sua hospitalidade, a mulher era uma auxiliar na igreja (Rm 16:6,12), não sendo menos importante por isso. Ela tinha responsabilidades mas não autoridade na igreja.

Se for me guiar pelos tempos passados, a resposta também será não. Mas para não ser antiquada e trazer actualidade ao artigo vou recordar um ditado que diz:

"Por trás de um grande homem, há uma grande mulher."
Segundo esse ditado, é notória a função da mulher. Ela é o cérebro, mas não a boca, ela pensa, pondera, aconselha, intervém, mas isso tudo por trás.
Um bom exemplo do que a autoridade feminina provoca vê-se nas mulheres policias, a autoridade dá-lhes um poder maior do que dá aos homens, na maior parte dos casos é mais fácil temer uma agente da policia do que um agente. E esse exemplo se repete em todas as outras áreas onde a mulher tem autoridade.
Sinceramente, acho que é exactamente pela capacidade dominadora que a mulher tem, que ela não pode exercer autoridade, o que apesar de se tornar normal nos dias de hoje, tira o equilíbrio natural das coisas, visto que, como escrevi acima é suposto ela ser o "braço direito" e não a cabeça. (Apesar de também a ter considerado como sendo o cérebro!)


//... Eis aqui mais uma das minhas inacabadas pérolas de burrice!... Lembro-me bem, o chinelo da mamã era bem mais doloroso que as palmadas do pápa!!// :\

T!ka

sábado, 17 de abril de 2010

Coração de Papel



Foi por cada mentira
Por cada ilusão
Por cada sorriso forçado
Por cada lágrima derramada

Foi por cada palavra dita, sem real significado
Por cada gargalhada arrancada sem motivo
Por cada falsa esperança
Por cada sonho sem razão

Foi por cada falha cometida
Por cada dia de pré arrependimento
Por cada minuto disperdiçado
Por cada fúria escondida

Foi por tudo e por nada...

Foi por isso que criei um coração de papel
Que quando se molha, sempre se pode secar
Ainda que amachucado, perde o formato mas não a essência
E quando se rasga, se pode reciclar

Só por isso tenho um Coração de Papel...


//... Bullshit!! // :\

T!ka

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Comercialização Da Ecologia

Sei que vai parecer mais uma das minhas ideias nocivas, mas é exactamente o que se está a passar actualmente. Visto que com slogans e todo tipo de chamadas de atenção para alertar, sobre a importância de ter uma mente ecológica, pouco se conseguiu, surgiu então a ideia de mestre de comercializar a Ecologia, aproveitando o consumismo desenfreado de que somos reféns desde a revolução industrial.

Agora já não se precisa alertar sobre a importância da preservação ambiental, agora basta vender/comprar produtos ecologicamente testados e pronto!, está resolvido o problema da dita preservação ecológica. Programas como o cabelo verde, coração verde, greenpaper e todos os outros "Verdes", são a prova disso. Vou pegar, por exemplo, no dito cabelo verde que foi desenvolvido por algumas marcas de cosméticos e produtos de limpeza corporal, entre elas a L'Oreal Professionnel, que criou uma linha de Shampoos, Condicionadores e Máscaras ecologicamente testados, ajudando na preservação da natureza e no peso da consciência (Daqui a dias serão embalados em embalagens de papel/cartão, para melhor provar o compromisso com a ecologia!!! Eheh). Ainda na área de cosmética, há um dos lançamentos de Giselle Bundchen, Sejaa Pure Skincare, com fórmula eco e embalagens totalmente recicláveis, há também o Alma d'flor, e outras tantas marcas, também em outras áreas, para as quais nos viramos na crença que estamos a fazer a nossa parte para com o ambiente.

Isso assim também é, no eco turismo, que até agora não se encontra uma definição exacta, mas que vou descrever como a comercialização (porque turismo é comércio) da ecologia de certa forma, de um modo de difícil explanação, visto que é um ponto que varia de percepção em percepção - cada um tem a sua - apesar de a primeira impressão parecer ser simplesmente encarado como um turismo ecológico, mas que p'rá o explicar teria de fazer uma descrição individual de cada um e depois tentar encaixa-los para obter uma melhor, mas não exacta, explicação. Por isso, não vou aprofundar mais porque levaria dias para o fazer (Tenho consciência do que falo...).

Outros que facturam com a (falta de) ecologia, são as empresas de electricidade, que a cada lâmpada esquecida acesa e a cada tomada não desligada, é mais um tostãozinho adquirido apelando para a consciência ecológica e para as consequência do aquecimento global, mas isso é outro assunto, que talvez um dia volte aqui para "esmiuçar"...

(Esmiuçando tudo isso, o que estou a tentar dizer é que se alguém nos corrigir em algo que tenhamos feito considerado prejudicial ao ambiente, nós podemos contestar e até aí não achar que tenhamos algum compromisso ecológico, mas para comprar a ecologia - algum produto descrito como ecológico - apelamos para para a consciência ecológica e sentimos que cumprimos o nosso dever para com o ambiente.)

A realidade, ao que parece, é que não é fácil criar/assumir uma mente saudavelmente ecológica, mas quando se trata de comprar ecologia, fica bem mais fácil. Assim dá para passar a ideia de que toda gente tem uma consciência ecológica, variando no ponto de vista.


// Eu até já me sinto mais verde, porque o caderno onde faço meus rabiscos é feito de papel reciclado...!// :\

T!ka

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nós É "Curto" E Nós Fala Bom "Pretoguês"

Hoje quando liguei a TV, mais própriamente o Canal 2 da TPA, senti uma vontade enorme de DESligar aqui... Aproveitando a deficiência linguística e socio-cultural que muito se tem notado na camada jovem angolana, decidi elaborar cuidadosamente este texto citando as gaffes e deslizes mais comuns, que quando não me tiram do sério, põe-me as gargalhadas!!

Começo por citar a estranha dificuldade que se adquiriu em começar e terminar uma frase no mesmo tempo, isto é, começar a frase no singular e termina-la no singular, ou começar no plural e terminar no plural. É incrível que esta simples regra grámatical, se é que posso assim chamar, tem se tornado tão complicada de seguir ultimamente. É engraçado que basta ligar a televisão e, sem muita espera nem esforço, lá se ouve esse deslize ser cometido...

Seguindo a gaffe citada acima, está a dificuldade de se destinguir o do Você, e da mistura dos dois, originando frases do tipo "Você foste...", realmente esse erro faz-me cair de rir!
Qual será a dificuldade em se perceber que o é próximo e o Você é distante? O é íntimo o Você é educado, cortês, será que preciso especificar mais?!! Só lamento que do jeito que a coisa anda, já se começou a tratar o avô por tu e o amigo/companheiro por você.
O mesmo acontece à mistura dos dois, não dá certo, o português por si só já é complicado, não necessita de mais complicação, conjugações do tipo "Você fizeste", "Você escolheste" e etc. não existem. Assim como também não existem as do tipo "Tú fez", "Tú escolheu", que felizmente não são tão comuns de se ouvir quanto as outras.
Já é altura de se começar a rever a velha grámatica, de haver mais inteiração sobre a conjugação dos verbos e sua variação por pessoa.

Outro erro cometido, já fora da area linguística, talvez devido a uma certa ignorância cultural, é o de atribuir nomes errados às coisas, e o de tentar transmitir um conhecimento por algo que se desconhece. Vou exemplificar o que estou a tentar dizer, visto que foi a forma que encontrei para me fazer entender.
Certa vez estava a assistir ao programa Dia-a-Dia do mesmo canal, e na rubrica sobre culinária o chef convidado apresentou o prato, uma espécie de roasted veges com molho Pesto. Quando interrogado pelo apresentador sobre o que era molho Pesto, e porque se chamava Pesto, o dito chef simplesmente respondeu que assim era porque era um molho para temperar saladas. Soltei uma gargalhada daquelas quando ouvi a (falta de) explicação do porquê, visto que molho pesto não só não é própriamente dito um molho para temperar saladas, como Pesto vem do verbo italiano "Pestare" que significa amassar, referindo-se ao modo de preparo do molho, que é pisado. Voltando ao chef, este começou a descrever os ingredientes do dito molho, citando a salsa, piões, azeite e sal, não me lembro se citou mais - deixei passar o facto dele ter usado salsa ao invéz de manjericão porque substituição de ingredientes é possível na culinária alternativa -, e o apresentador torna a fazer outra pergunta, perguntando desta vez, o que eram piões, o chef pensou, enrolou e explicou que piões eram passas d'uvas. Aí eu já estava a chorar de tanto rir, fiquei incrédula por alguns instantes, de certa forma até pelo facto do próprio apresentador não saber o que são piões.
Depois deste exemplo vou dizer mais o quê? Se é que deu para perceber...

E finalmente, voltando para a area da língua, tenho muita curiosidade em saber quem criou a ideia de que falar correctamente é afinar? Não sei se ainda não se deram conta, mas quem afina erra. O português só precisa de ser falado correctamene, não precisa necessáriamente de ser afinado, isso além de ridicularizar a língua, ridiculariza o "Afinador"!

... Se continuar assim, ainda seremos expulsos da CPLP, e sem a língua, sobra-nos a "curtura", visto que somos "curtos" de ideias...!!

//Perdoem meus erros ortográficos, se houver algum, sou angolana!// :\

T!ka

domingo, 4 de abril de 2010

Cor da Raça


Ao preencher certa vez a aplicação para o programa de acesso da universidade, deparei-me com uma questão que fez-me certa confusão na altura, e ainda faz. A pergunta era a que etnia eu pertencia, e dentre as opções a preencher havia:
- White/Caucasian (que equivale a Branco)
- Black (Preto)
- Coloured (o equivalente a mulato, pardo, cabrito, mesticio ou outra e qualquer descrição que tal raça tenha)
- Asian (Asiatico).

Sou originária de uma mistura de branco e mesticio, tenho a pele clara e o cabelo liso, mas não chego a ser "branca", por isso fiquei baralhada, sinceramente até hoje não sei a que étnia pertenço. Talvez pensando que o inglês já me facilitaria, poderia considerar a hipotese de ser coloured, que seria a mistura de preto com branco... Mas é exactamente aí onde começa o fio da meada! Não é suposto a mistura de preto com branco dar cinza e não coloured (que traduzindo seria colorido)?!
Entrando para esse ponto de vista de cor associado a raça, diz-se que no mundo existem apenas 2/3 raças, onde se enquadram todas as outras "sub-raças", isto é, existem apenas as raças Branca, Negra e/ou Asiática (como seria associar a raça asiática à cor?), tudo o resto - mulatos, morenos, pardos, sem-cores - se enquadram nessas 2/3 raças. Como eu, sendo uma sem-cor/raça (no meu ID sou descrita como sendo de raça Mista) até agora não sei onde me enquadrar, acho que se devia aproveitar a globalização e deixar essa descrição da era vintage de TV à Preto e Branco, e entrar para a era COLORAMA, passando a descrever a raça/cor como Castanho Escuro e Claro, Beige, Amarelo, Vermelho, Cor-de-Rosa e o resto de cores que realmente se vê nesse Mundo colorido(*) onde vivemos... Talvez sem essa divisão de raça existente não haveria este certo racismo oculto, que não deixa de ser notório...

(*)Mundo colorido não associado a gay, não me interpretem mal...

//Já foi avisado de antemão que as ideias deste blog são uma bosta// :\


T!ka

sábado, 3 de abril de 2010

Identidade Canina



Certa vez L contou-me uma cena assim:

"Lá na rua onde morava, por mais engraçado que pareça, o cães da vizinhança tinham os nomes dos vizinhos. O Manel cão do vizinho Tony, era chará do vizinho da rua de trás (Nomes fitícios, não vou estar aqui a expor os vizinhos), a Maria era a vizinha da porta da frente da Olga, a dona da Maria, a cadela, e por aí fora. Eram média de 6 ou 7 cães, a maior parte dos cães da rua, que tinham o nome d'algum vizinho... Era uma festa quando se começavam a chamar pelos nomes, acho que tanto os cães como as pessoas ficavam confundidos acerca de quem estava a ser chamado, a não ser que se chamesse o nome seguido de um assobio, ou da velha e boa forma de chamar cachorro com os beiços esticados, aí ficava tudo esclarecido. Mas isso não é o 'último nó da corda'..."

"A minha (ex) vizinha do lado deu à cadela o nome da amante do marido, Laura..."

Agora, eu me pergunto se a intensão da vizinha é criar a dita cadela para odia-la no lugar da outra Laura, visto que vai sempre se lembrar da outra quando a chamar, ou se afeiçoar a cadela para ser mais fácil de aceitar a rival???...
E voltando aos vizinhos, seguindo a linha de pensamento acima, teria sido este o método achado para suportar melhor o vizinho, afeiçoando-se aos bichos com os mesmos nomes...???

//Particularmente falando, se fosse comigo, não sei se o efeito seria positivo// :\

T!ka

Meus Porquês(?) aos Luandenses (Caluandas)



» Porquê que a vossa vivência depende de Social Status?

» Porquê que a aparência é mais importante que o intelecto?

» Porquê que responsabilidade com o horário é para os outros, não para vocês?

» Porquê que querendo ser diferentes sois tão (inconvenientemente) globalizados?

» Porquê que negam vossa cultura e adquirem a alheia?

» Porquê que vossa higiene começa e termina no corpo, a mente e o espaço/ambiente que vos rodeia permanecem sujos?

» Porquê que só vocês sabem falar português?

» Porquê que de vossa vivência festiva não se aproveitam frutos?

» Porquê que se acham tão simpáticos e ao mesmo tempo tão superiores?

» Porquê que para tudo é necessário a dita "cunha" ou padrinho na cozinha?

E por fim:

» Porquê que tratam aquele que não é de Luanda como sendo da "Província", sendo Luanda também uma Província?


T!ka